Td bem? Hj resolvi estudar um pouco de tradição...
Vejo as 12 tradições como um exercício além da sala-grupo. É uma ferramenta para a vida pessoal fora da sala. São diretrizes que um lar disfuncional raramente conseguiria dar conta. É com a boa vontade que o hábito das tradições pode ser aprendido, vivido, praticado e compartilhado!
Cabeçalho da 1ª Tradição: "Nosso bem estar comum deve estar em primeiro lugar. A reabilitação individual depende da unidade da irmandade." Interpreto que unidade quer dizer união. Dentro do grupo, ou em qualquer outro lugar, nós não somos iguais porque cada ser é individual 'original de fábrica'. Mesmo sem necessariamente sermos uniformes, a união pode se fazer presente. Vejo essa tradição como proteção para que nenhuma causa ou questão administrativa seja motivo para quebrar a união. Muitas vezes o que garante a união não é exclusivamente o que é dito, mas sim como é dito.
Cabeçalho da 12ª Tradição: "O anonimato é o alicerce espiritual de nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades." Interpreto que princípio do grupo é o propósito de levar a mensagem de que a recuperação funciona. Me prender as personalidades das mensageiras pode me distrair do propósito da mensagem. O que precisa ficar nas minhas lembranças é a mensagem, porque é nela onde busco a ajuda necessária para viver o programa. Quando ao sair de uma sala: quem eu vi lá, ao sair de lá, deixo que fiquei lá é um modo de estimular o alicerce espiritual da reunião. Ou seja, manter o grupo neutro: sem exposição, nem cobranças.
Outro dia volto a falar das outras Tradições...
Boa manhã a todos!
Bjs
+24hrs de Serenidade Necessária!
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O que importa é a mensagem e não o mensageiro.
Obrigada pelo comentário!