Crônica: Ciúme é uma chantagem emocional?!

Amar demais é uma doença emocional, que a longo prazo torna-se progressiva. Por outro lado, uma boa dose de jogo de cintura a favor da saúde emocional. O trágico pode virar cômico e o resultado final ser mais positivo do que destrutivo.

Como nesse filme do Woody Allen, de 2004, Melinda & Melinda.
A forma falar é mais determinante as circunstâncias.  Ampliar as perspectivas a favor do consenso, a escolha de ceder pode não significar perder. "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional". 

Eu vejo o CIÚME como mais um dos muitos sintomas da doença de amar demais. Seu 'vírus' geralmente se propaga na falta de comunicação e confiança mútua.

 Por exemplo... Uma saída de um marido que se estende mais do que o previsto e ele não informa a esposa, isso pode ser o gatilho para o caos se instalar.

A tragédia seria a esposa ficar obsessiva em demonstrar sua insatisfação custe o que custar. Nisso o ciúme é uma ferramenta 'fácil' para a esposa se fazer ser ouvida. Mesmo sem querer, o ciúme é uma reclamação que tem o poder de  alimentar a vaidade do marido. Atenção é quase imediata. O ciúme é cúmplice de muitos desencontros de uma relação.

A comédia é o casal levar com leveza o desencontro sem ignorar uma possível solução. E quando menos derem conta a solução vem... As vezes isso significa novos hábitos em comum e as vezes isso significa uma retirada saudável um do outro.

Aceitação e responsabilidade das escolha de cada um dentro da relação devem ser conversadas sem chantagens emocionais, nem mesmo o provocações de ciúme.

Aprender a responder um abuso é justamente não cair em sua armadilha. 

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