terça-feira, 23 de agosto de 2011

O que eu lembro de 11 de setembro 2001? Só do meu namoro da época.

Boa tarde blog!

Hj percebo que relacionamento destrutivo apaga memória como o narcótico. Quando as torres gêmeas caíram eu estava no 1º namoro e quase não lembro o que senti em relação a esse fato histórico. A anestesia emocional ñ deixou eu viver lúcida e sóbria. Só havia espaço para a dívida emocional do namoro. Eu permitia que ele me invalidasse por ser 7 anos mais velho, enquanto tentava provar que eu era 'madura' a qualquer custo. Tentava ser o que eu ainda não era e nem ele e nem eu ficavam felizes.


Após o término desse 1º namoro, dentro de mim 'a doença' confirmava o mito cultural na minha  infância anos 80: 'Seja misândrica e só assim os homens lhe darão respeito!'.  Eu não queria mais mudar para agradar o homem, mas ficava com homens que não admirava pq achava que eles tinham obrigação de mudar para me agradar! Essa 'solução' não me deixou  feliz nem em paz.

Depois de uma ativa de 5 anos e 2 namoros me rendi, com boa vontade e mente aberta ingressei no programa de recuperação de relacionamento destrutivos. Desde abril de 2006 comecei entender que se perde a lucidez e sobriedade quando se tenta mudar p/ ser aceito, ou quando se quer mudar o outro para aceitá-lo.

A programação me mostrou que todos são capazes de defender seu próprio bem-estar sem precisar ser atacado ou atacar o outro. Diferente da co-dependência, o auto-conhecimento traz uma lucidez de viver e deixar viver só por hoje.

'Tentar punir ou agradar 
são atitudes de co-dependência.'
(Robin,Meditações)


Funciona. Eu continuo voltando porque sei que tem algum segredo na próxima reunião.
+24hrs de Serenidade Necessária!

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